Descrição enviada pela equipe de projeto. Em um terreno estreito que mede 6,5 x 25 metros, são construídos três programas diferentes em níveis dispostos naturalmente como uma paisagem estendida desde o ponto mais baixo até o mais alto do terreno.
Trata-se de dois lofts, que servem como casas de hóspedes, e uma residência de 2 pavimentos para o proprietário na parte superior. A hostil inclinação de 30 graus gerou diferenças de mais de 10 metros de altura entre as fachadas que surgiram das duas ruas unidas em ambos extremos do terreno. Entretanto, esse fato foi tratado como a potência do lugar, apresentado como tema principal e definiu como as massas das edificações deveriam atuar e interagir entre si.
Ao aplicar a estratégica de terraços, as massas de construção foram organizadas de maneira que cada uma das coberturas também pudesse funcionar como uma varanda para o pavimento de cima. Cada pavimento possui sua própria varanda privada. O proprietário desejava uma casa de veraneio que se adaptasse não somente para o uso privado, mas que também servisse como uma propriedade de pernoite em duas unidades separadas, utilizando a rua inferior como sua entrada.
A função solicitada era, então, bastante complementar, enquanto a criação de uma diferenciação entre outras propriedades para alugar parecia mais obrigatória, considerando o contorno inexplorado da propriedade. Aqui, ele é o principal atrativo.
Construir dentro de um condomínio parcialmente cercado por assentamentos densamente povoados - localizados em terrenos com caráter único de circulação entre becos -, pode ser interessante se a qualidade similar da experiência espacial adotada no plano do local cria uma certa sensação quando for transitado de um extremo ao outro.
Normalmente, uma propriedade em um terreno estreito é construída maximizando a demanda em seu espaço programático. Aqui, embora a largura do terreno seja de apenas 6,5 metros, o projeto, pelo contrário, minimiza e o substitui por uma circulação a céu aberto que conecta as três habitações independentes umas das outras.
Isso é traduzido em uma interação única ao longo do movimento nas casas. A mesma interação que ocorre dentro das vielas do denso povoamento na área circundante ou em qualquer outra área íngreme típica de Bandung. No entanto, isso acontece em um pequeno terreno de 200 metros quadrados. O fato de incorporar qualidades externas aos volumes não apenas enriquece a experiência do espaço interior, mas também parece aumentar a largura estreita do terreno.
